Moradores se Revoltam Após Queima de Fogos em Rua Pública no Bairro Atlântico Norte, em Macaé

Festa no salão JG Atlântico Norte Eventos terminou em polêmica após convidados soltarem fogos em via onde circula o único ônibus do bairro, gerando riscos e prejuízos à vizinhança.

Imagem Da Fachada do Salão De Festa

 

 

Na noite do último sábado, 12 de abril de 2025, por volta das 18h21h, um evento realizado no espaço de festas JG Atlântico Norte Eventos, localizado no bairro Atlântico Norte, em Macaé, terminou com uma polêmica que tomou conta dos grupos de whatsapp de moradores.

Durante a comemoração, organizadores decidiram soltar fogos de artifício em plena via pública, exatamente onde circula a única linha de ônibus do bairro, gerando riscos à segurança de moradores vizinhos do Salão.

Disse um Morador Revoltado.

"Foi um ato perigosíssimo. Se o ônibus estivesse passando no momento, poderia ter acontecido uma tragédia"

 

O barulho intenso incomodou toda a vizinhança. Moradores relataram que crianças com autismo entraram em crise, idosos ficaram abalados e animais de estimação se esconderam assustados.

Em nota, a administradora do salão se manifestou:

“Prezados! Sou administradora do espaço. Quero esclarecer que nós não autorizamos fogos. Inclusive, está em contrato. Estivemos no local e identificamos que a queima foi realizada na rua, e não no salão.”

Porém, uma moradora rebateu:

“Mas foram pessoas que estavam no salão!”

A administradora respondeu:

 

“Sou responsável pelo espaço, não por pessoas.”

 

Além da queima de fogos ocorrida na noite de ontem , moradores também denunciaram a presença de linhas de pipa com cerol, aumentando ainda mais a sensação de insegurança no bairro.

"Pessoal bom dia 

Um alerta a quem anda de moto. Aos fins de semana sempre tem uns pipeiros que vem sei lá de onde soltar pipa aqui no bairro.

Agora pela manhã uma linha agarrou em minha moto e por pouco não cortou meu pescoço. Eu estava de vagar e vi a hora que a linha agarrou. Muito cuidado pessoal."

Relatou um Morador.

A polêmica levanta uma série de questionamentos:

Havia alvará para o uso de fogos? Os organizadores devem ser responsabilizados? O poder público está sendo negligente com o bairro? O bairro tem algum representante?

O Atlântico Norte, que até então era conhecido por sua tranquilidade e desenvolvimento, agora vive um momento de tensão e incertezas.

E você, morador ou leitor: quem deve ser responsabilizado por esse episódio?